O amor cura: Bell hooks morre mas deixa legado para mulheres negras do mundo todo


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No último dia 15 de dezembro, faleceu aos 69 anos, Bell hooks, escritora e ativista do feminismo negro, na cidade de Berea, em Kentucky, nos Estados Unidos.  Segundo relata o jornal local Lexington Herald-Leader, “A autora, professora, crítica e feminista fez sua passagem cedo, em casa, rodeada de familiares e amigos”.

A perda gerou lamento em vários nomes do feminismo negro. Bell tornou-se uma referência para as mulheres negras dos Estados Unidos e do mundo por causa da sua luta e militância pelo direito e igualdade. 

Em 1978, publicou seu primeiro livro “And There We Wept”. A partir disso, mais 40 obras da autora surgiram e foram traduzidas para 15 idiomas diferentes, com temáticas que falavam de feminismo, racismo, cultura, política, espiritualidade, amor, dentre outros. 

Parte de sua história e legado foi sob influência do movimento negro de libertação dos anos 60 e 70, nos Estados Unidos, inclusive do Partido Panteras Negras. 

Um dos textos mais conhecidos da autora é o “Vivendo de amor”, ela  inicia e encerra a escrita afirmando que o amor cura. Para Iacelys Maria, diretora de Políticas Sociais e Culturais do Sindsprev, o legado de resistência e força de hooks é mostrado em cada mulher negra que se empodera: “Bell mostrou a solidão da mulher preta quando deu voz às nossas dores em seus livros e poemas.  Em contrapartida, com essa atitude, ela pegou em nossas mãos e não nos deixou mais sozinhas”. 

O amor cura.

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