Corte de orçamento de R$1 bilhão para o INSS determina fim de benefícios e aposentadoria


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A Previdência Social paga, hoje, 36,4 milhões de benefícios ao mês em todo o Brasil. Nesse grupo estão incluídos o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e os benefícios assistenciais como BPC/LOAS. O que representa cerca de R$778 bilhões a mais na economia do país.


A maior parte desses benefícios é das aposentadorias, elas correspondem a 21,8 milhões. Além disso, benefícios como pagamento de pensões, auxílios doença e salário-maternidade também são disponibilizados para mais de 100 milhões de trabalhadores, ligados ao INSS. Em casos de necessidade, eles têm no órgão a garantia de sustento através de seus benefícios, contudo, mesmo com toda a relevância do órgão para o País, o presidente Jair Bolsonaro cortou verba de R$1 bilhão no Orçamento de 2022, dinheiro que seria destinado ao INSS.


A instituição que já está sucateada, com péssimas condições de trabalho para servidores e beneficiários, enfrenta dificuldades como o abandono do parque tecnológico, com seus sistemas inoperantes que saem do ar com frequência, atrasando mais ainda os processos em fila de espera. Essas filas também se formam em torno de quem aguarda pelo resultado de seus benefícios com prazos de 90 a seis meses, que passam facilmente por 1 ano até conseguirem ser aprovados.


Uma luta frequente da categoria é para que haja o retorno dos concursos públicos. De 2016 até agora, mais de 50% dos servidores do INSS se aposentaram, aumentando a sobrecarga de atividades para os colaboradores que permanecem. Outra reivindicação é para que as agências da Previdência passem a atender também presencialmente, evitando que beneficiários do INSS que não possuem acesso fácil à tecnologia, fiquem à mercê de lan houses, advogados ou despachantes.

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